
Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, é o primeiro suspeito identificado no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, de 38 anos, ocorrido no dia 8 de novembro no aeroporto de Guarulhos. Gritzbach, um delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi morto a tiros em um ataque fulminante, que levantou suspeitas de que a execução tivesse relação com a dinâmica interna da facção criminosa. Kauê, conhecido como olheiro do PCC, teria sido o responsável por monitorar os movimentos de Gritzbach antes do ataque, facilitando a ação dos criminosos.
A morte de Gritzbach é tratada como parte de uma retaliação de grupos criminosos ligados ao PCC, que são conhecidos por eliminar delatores que colocam em risco a estrutura da organização. Segundo investigações da Polícia Civil de São Paulo, Kauê do Amaral Coelho teria se infiltrado na operação para garantir que Gritzbach fosse executado sem falhas, utilizando sua posição de olheiro para coordenar a abordagem. A justiça decretou a prisão temporária de Kauê, que segue foragido, e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações que levem à sua captura.

Com o crescimento da violência em torno da atuação do PCC, casos como o de Gritzbach colocam em evidência o poder da facção nas ações violentas que envolvem suas lideranças. As autoridades continuam investigando e buscam identificar outros possíveis envolvidos na execução. A recompensa de R$ 50 mil reflete a gravidade do caso e a urgência na captura dos suspeitos, dada a ameaça que figuras como Kauê representam para a segurança pública e a integridade do sistema penal.