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O conflito Israel-Líbano, que já resultou em milhares de mortes, está à beira de um cessar-fogo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que apresentará o acordo de trégua ao seu gabinete, com expectativa de que ele seja implementado até quarta-feira. A decisão visa focar em três objetivos estratégicos principais: conter as ações do Irã, reabastecer os estoques de armamentos e proporcionar um alívio ao exército israelense. O acordo foi aprovado pelo gabinete de segurança israelense, mas Netanyahu foi enfático ao declarar que qualquer violação do cessar-fogo pelo Hezbollah será respondida com força. De acordo com Netanyahu, o Hezbollah, aliado ao Hamas e apoiado pelo Irã, foi severamente enfraquecido ao longo do conflito. As forças israelenses destruíram grande parte de sua infraestrutura e neutralizaram milhares de combatentes.
O primeiro-ministro afirmou também que, embora o Hezbollah tenha sido debilitado, ainda assim representava uma ameaça e que Israel manteria liberdade total para responder a qualquer ação violadora. Netanyahu ainda destacou a importância de continuar a pressão sobre o Hezbollah e isolar o Hamas, que, segundo ele, é o principal responsável pela escalada de violência, iniciada com o ataque a Israel a partir de Gaza.
Além disso, Biden, presidente dos EUA, se prepara para fazer um pronunciamento importante sobre a situação, com uma expectativa de que os Estados Unidos coordenem ações com Israel para garantir a efetividade do cessar-fogo. O cenário atual, ainda marcado por tensões e ataques aéreos, especialmente em Beirute, reflete a fragilidade da trégua proposta, que dependerá do cumprimento rigoroso das condições acordadas entre as partes envolvidas.
Fonte: Reuters