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Os Estados Unidos impuseram avaliações ao Irã e várias entidades ligadas aos Houthis em resposta a atividades que financiam programas nucleares, missões balísticas e outras ações desestabilizadoras na região. Essas análises visam três embarcações envolvidas no comércio de petróleo e produtos petroquímicos iranianos, o que gera bilhões de dólares para o regime iraniano e facilita o financiamento de grupos como Hezbollah, Hamas e os Houthis, uma facção no Iémen. O Departamento do Tesouro dos EUA, que anunciou as avaliações, destaca que o Irã utiliza uma rede de embarques, empresas e facilitadores para essas atividades ilegais.
Entre as embarcações sancionadas estão o petroleiro MS ENOLA, registrado no Djibuti, o MS ANGIA, de bandeira de San Marino, e o MS MELENIA, registrado no Panamá. Estes navios, que operam sob a gestão da Rose Shipping Limited, são acusados de transporte de petróleo e petroquímicos do Irã para beneficiarem diretamente o grupo Houthi. As avaliações bloqueiam todas as propriedades e interesses desses alvos dentro dos Estados Unidos e expõem indivíduos e entidades norte-americanas que interagem com eles a possíveis avaliações ou ações legais.
Além das embarcações, o Tesouro dos EUA também sancionou 12 indivíduos relacionados a esquemas de aquisição e financiamento pelos Houthis. Entre eles está Hashem Ismail Ali Ahmad al-Madani, chefe do banco central Houthi, encarregado de facilitar o tráfico de armas, lavagem de dinheiro e transporte de petróleo iraniano de maneira ilícita. Essas ações têm o objetivo de pressionar o grupo Houthi e cortar fontes de financiamento que sustentam suas operações militares e desestabilizadoras no Iémen e em toda a região.
As análises refletem o compromisso dos Estados Unidos em atacar as principais fontes de financiamento de atividades desestabilizadoras do Irã e de seus aliados, como os Houthis. O governo dos EUA se compromete a desmantelar a rede complexa que apoia essas atividades, reduzindo a influência regional do Irã e impedindo o avanço de suas agendas militares e nucleares.
Fonte: Reuters.