A Polícia Militar de Rondônia resgatou, na última noite, uma mulher que estava amarrada e com marcas de agressão em um dos apartamentos do Residencial popular Morar Melhor, em Porto Velho. A ação rápida da PM ocorreu após uma denúncia anônima de que uma mulher estava sendo mantida contra a própria vontade e seria executada por um “tribunal do crime” de uma facção criminosa.
Assim que receberam a informação, equipes da Operação Máximos, especializadas no combate ao crime organizado no estado, foram mobilizadas para averiguar o local. Ao entrarem no apartamento indicado, os policiais localizaram a mulher amarrada, com hematomas, em visível estado de trauma e vulnerabilidade. Ela foi imediatamente resgatada e encaminhada para atendimento médico e psicológico.
Segundo informações preliminares, a vítima seria alvo de execução devido a uma suposta ligação com uma facção criminosa rival, o que, conforme apontam as investigações, teria motivado o “julgamento” promovido pelos criminosos. Esta ocorrência marca o segundo caso em que a Polícia Militar de Rondônia salva uma mulher da morte em circunstâncias semelhantes. Recentemente, restos mortais de outra jovem foram encontrados em uma cova rasa, reforçando a gravidade do cenário de violência entre facções no estado.
O resgate também resultou na desativação do cativeiro utilizado como uma espécie de “tribunal” do crime. A PM informou que seguirá investigando a estrutura e a atuação de facções criminosas na região e atuará com rigor para desarticular esses espaços de violência. “Estamos comprometidos em proteger a população e impedir que práticas de justiça ilegal e cruel avancem em Rondônia,” afirmou o comandante da operação. A operação coordenada pela PM reforça o compromisso das forças de segurança em combater as práticas de violência, contribuindo para a pacificação