BRASÍLIA – Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) deflagrada nesta quinta-feira, 10, desmantelou uma quadrilha que vendia drogas para servidores e colaboradores públicos em um estacionamento localizado ao lado do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação, realizada após 12 meses de investigação, terminou com quatro presos em flagrante.
Na manhã desta quinta-feira (10/10), a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), deflagrou a Operação Shadow, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada para o tráfico de entorpecentes nas regiões de Brasília e Águas Lindas (GO). A operação é o resultado de aproximadamente 12 meses de investigações intensas, que identificaram quatro principais alvos responsáveis pela distribuição de drogas, incluindo colaboradores e servidores de órgãos públicos.
Com a participação de cerca de 50 policiais civis, inclusive equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE) e o apoio de cães farejadores, a operação foi realizada com sucesso, cumprindo cinco mandados de busca e apreensão nas localidades de Samambaia (DF), Ceilândia (DF) e Águas Lindas (GO). Quatro prisões em flagrante foram efetuadas.
Apreensões e resultados
Durante a operação, a polícia apreendeu dois quilos de maconha, aproximadamente R$ 3.000 em espécie, uma balança de precisão, um caderno de anotações, três munições calibre .38 e um veículo. Os presos responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem variar entre 5 e 15 anos de reclusão.
Organização e Operação
As investigações apontam para uma rede bem estruturada de distribuição de entorpecentes, que utilizava grupos de WhatsApp e transferências financeiras para facilitar o comércio ilícito. A Operação Shadow foi batizada em referência ao modo de atuação dos criminosos, que agiam nas “sombras”, buscando evitar a atenção das autoridades.
Em nota publicada logo após à deflagração da operação, o STF afirmou que o estacionamento não pertence ao Tribunal. A Corte também disse que não há registros de servidores envolvidos na prática de crimes.
fonte: PC DF